"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".
(Eduardo Galeano)

Ponto de vista de E. e D.H.

Realmente o mundo em que vivemos está completamente ao avesso! Cheio de desigualdade racial e social, atingindo completamente a maior parte da população. Onde quem faz as leis fazem em próprio benefício. Patrocina os contrabandos, tráfico de armas e de drogas ilícitas, gerando cada vez mais nossa destruição (violência, desrespeito e pobreza). Assim crescem cada vez mais à custa da desgraça de seu próximo.

Assistimos diariamente nos jornais ao aumento da corrupção e da pobreza. Esses índices não representam nada, nem a metade da metade do que realmente acontece no país e no mundo. Mesmo assim a mídia, sem que percebamos, instiga o consumismo, comprometendo, claro, os mais pobres porque o salário miserável que ganham acaba voltando para as mãos dos próprios capitalistas.

Realmente, todo o sistema é nada mais nada menos do que "lobos em peles de carneiros". São que nem parasitas que sugam seu hospedeiro até a morte proliferando seu ciclo.

O mundo em que vivemos hoje é de precariedade. A maior parte da população pobre, principalmente s crianças que são nosso futuro.

As crianças desde cedo são "envenenadas" pela televisão e na maioria das vezes acabam perdendo sua infância. As crianças ricas perdem sua liberdade, acabam criando medo da sociedade onde convivem que é de violência, assaltos, drogas. Já as crianças pobres começam a trabalhar muito cedo e na maioria das vezes são exploradas com serviços pesados e até sem ganhar dinheiro. Os meninos pobres acabam sendo destinados ao crime para que não passem fome e as meninas se prostituem, vendem seu corpo por muito pouco.

O mundo que queremos, ou melhor, o mundo que sonhamos, desejamos todos os dias é o da igualdade e oportunidade para todos, aonde não houvese pobreza para ninguém, onde as crianças não fossem exploradas ao invés de estudarem.

O mundo que queremos é onde seríamos tratados com gente. Gente eu sei que somos, mas gente decente. Queríamos viver contentes e felizes, queria que no mundo não houvesse classe alta, média ou baixa. Que todos fôssemos iguais, assim talvez diminuiria a violência e a prostituição.

Um comentário:

Cris Maia disse...

Maravilhoso trabalho que está realizando com esses meninos, que estão acostumados com a indiferença, a miséria, o ódio e o preconceito. São pessoas como vocês que nos fazem acreditar que é possível construir um mundo melhor e menos injusto.
PARABÉNS!!!
Cristine - Núcleo Bandeirante - DF